INTRODUÇÃO
Numerosos testemunhos, a maioria provindos de pilotos, de técnicos, de engenheiros, provam-nos, de maneira irrefutável, que nos encontramos em presença de objetos fabricados, pilotados ou teleguiados. Na França, como em quase todo o mundo, grupos particulares se constituíram para sondar esse irritante problema, enquanto organizações oficiais trabalhavam no mundo inteiro para desvendar o mistério dos engenhos espaciais de origem indeterminada.
Hoje, nos cinco continentes, quaisquer que sejam a nacionalidade, a religião, a influência da denominação política, qualquer que seja o grau de civilização, existem muitas dezenas de milhares de pessoas, talvez milhões, que possuem uma compreensão comum que vai além das ideologias, que desafia os dogmas científicos e que, num grau nunca atingido antes nas relações de um mundo multi-racial, estão em concordância com uma doutrina solitária: uma crença nas visitas feitas ao nosso planeta por desconhecidos vindos de um outro espaço.
A história da humanidade prova-nos que o homem sempre encontrou mais do que procurava. As grandes descobertas, com freqüência, foram realizadas contra o senso comum. Era ir contra o senso comum afirmar, há coisa de quatro séculos, que a Terra girava em torno do Sol! Mas é preciso ainda fazer distinção entre o senso comum e o bom senso. É o bom senso que, aplicando-se melhor ao detalhe e aprofundando-se no sentido das coisas, contraria com freqüência o senso comum, o qual é apenas a primeira impressão.
Aos testemunhos mais íntegros dos que puderam ver evoluir sob seus olhos um Objeto Voador Não Identificado, os científicos afirmam: "É um balão-sonda, que você imaginou que fosse um disco-voador!" Com freqüência esta resposta-chavão, ridícula, foi empregada para levar ao ridículo os observadores.
M. Masse, um morador de Valensole nos Baixos-Alpes que, a 11 de julho de 1965, se encontrara face a face com um misterioso veículo celeste pousado em seu campo de alfazemas, teve de ouvir, muitas vezes, que ele confundira um helicóptero em manobra com um disco marciano!
Então, insidiosamente, tornamos a pensar no inventor do helicóptero: Sikorsky, que outrora foi o objeto de escárnio dos especialistas que opunham um veto formal à construção de tal engenho, afirmando que segundo os seus cálculos seu aparelho não voaria nunca. Tenaz, Sikorsky replicou: "O besouro não pode voar, segundo as matemáticas. Mas o besouro ignora as matemáticas, faz pouco caso delas, e voa..."
Temos a certeza de que os pesquisadores oficiais que, há anos, reúnem, colecionam e classificam milhares de informações sobre os "discos-voadores" detêm uma parte da verdade sobre nossos visitantes estrangeiros vindos de outro espaço celeste; por que, então, ignorá-los por mais tempo, e não contar com eles para desvendar um dos mistérios mais estranhos da história dos homens?
A complexidade do problema dos OVNI, que estudamos, é ainda aumentada pelo fato de aterrissagens, e as observações, mencionando o caso de pilotos no solo, até mesmo contatos. Entende-se que isto abre campo a numerosas polêmicas. Qual foi o problema antes de 1946? As pesquisas no passado não são um dos aspectos menos apaixonantes da questão. Exceções feitas a alguns testemunhos esparsos, possuímos o famoso Livro dos Condenados, de Charles Fort.
Este norte-americano coleciona todos os pormenores insólitos de sua época durante o período de 1800 a 1920, referindo-se evidentemente a documentos anteriores em relação a tempos mais afastados. É partindo desses critérios que queremos reunir, nesta contra-investigação, o máximo de informações úteis aos pesquisadores isolados. Outros antes de nós abriram o caminho, como eles nosso único propósito é servir à verdade.
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