“Interroga as gerações passadas e considera a experiência dos antepassados.” Livro
de Jó 8:8;
Que os crentes de todas as religiões nos
perdoem a nossa interpretação dos seus textos, nunca pretendemos chocar quem
quer que seja; aliás, nós não interpretamos, apenas retraduzimos com os
sentidos diferentes contidos nas palavras originais, sentidos que não foram
utilizados até agora, a não ser por alguns poucos que conhecemos.
Mas seria preciso um exército de
beneditinos que trabalhassem depressa,
para reler tudo o que a humanidade publicou desde que descobriu a escrita (ou o
desenho simbólico), anotar, traduzir, classificar cronologicamente todas as
informações que os homens quiseram fixar e transmitir sobre o que eles observaram
no céu do seu planeta. Encontrar-se-ão, portanto neste capítulo.
Relatos muito sucintos, apontando uma
data, um lugar e alguns textos condensados; encontrar-se-ão também excertos de
livros cujos autores fizeram certas descobertas com competência. Citamos como
exemplo o intrigante caso do Himalaia, o teto do mundo, onde teriam pousado as
primeiras naves cósmicas.
Aos leitores interessados pelo período
pré-histórico recomendamos vivamente a leitura do notável artigo de síntese de
Aimé Michel, “Paleolithic UFO-Shapes”, vindo a lume em Flying Saucer Review,
Nov/Dez. 1969, voI. 15, pp. 3 a 11 (profusamente ilustrado), fundado
principalmente na obra do Prof. André Leroi-Gourhan, Préhistoire de L'art occidental, Paris, Lucien Mazenod,
1965.
Naves espaciais no Himalaia é o título do primeiro capítulo de um
artigo, escrito por Viatcheslav Zaitsev para a revista soviética Nauka i
Religiia (Ciência e Religião), artigo republicado em francês pelo informativo
mensal Spoutnik n° 1, Junho de
1967, pp. 106 a 123. Comecemos pela apresentação do autor.
Viatcheslav Zaitsev é licenciado em Filosofia, especialista em literatura iugoslava; exercia as funções de primeiro-assistente de investigação no Instituto de Literatura da Academia de Ciências da antiga União Soviética. Ao ler os relatórios dos trabalhos de Alexandre Tsiolkowski e Nicolas Rinine, concebeu a idéia de que o nosso planeta se encontra desde tempos imemoriais, num circuito de contatos intergalácticos. Durante trinta anos reuniu documentos que apoiam a sua teoria. Em 1959 publicou duas obras: “Reminiscências Cósmicas nas Inscrições de Monumentos Antigos” e “A Evolução do Universo e a Razão”.
Onde admite a hipótese segundo a qual a
Terra teria sido visitada várias vezes por representantes de diferentes
civilizações. Cita nomeadamente, no seu artigo a revista alemã “Das vegetarische
Universum”, que em 1965 publicou uma
informação a propósito da descoberta de um arqueólogo chinês. E diz o seguinte:
Na fronteira da China com o Tibete, encontra-se uma região montanhosa rica em cavernas chamada Baian-Kara-Ula. Lá faz já um quarto de século que os arqueólogos vêm descobrindo nesta região estranhos discos de pedra cobertos de sinais incompreensíveis, desenhos e hieróglifos. Lá muitos milênios, com o auxílio de instrumentos de trabalho desconhecidos, os habitantes das cavernas conseguiram talhar a rocha para fazerem estes discos, de que se descobriram até hoje 716 exemplares. Todos estes discos, à maneira dos discos fonográficos, apresentam um orifício central donde parte um duplo sulco em forma de espiral que vai acabar na borda exterior. É claro que não se trata de um registro sonoro, mas de uma forma de escrita, a mais estranha que alguma vez se descobriu na China ou mesmo no mundo inteiro.
A solução do mistério revelou-se a tal ponto assombrosa que a Academia da Pré-História de Pequim começou por recusar ao seu autor, o Prof. Tsum-Um-Nui, a autorização para fazer uma comunicação escrita sobre os resultados. Quando, finalmente, esta autorização lhe foi concedida, o arqueólogo chinês, de colaboração com quatro colegas, publicou os seus trabalhos sob o título “Inscrições Espiralóides” narrando a chegada de naves espaciais que, segundo o texto gravado nos .discos, teria tido lugar há doze mil anos. Viatcheslav Zaitsev reforça:
“As cavernas de alta montanha de Baian-Kara-Ula vivem as tribos
Dropa e Ram. Os membros destas tribos
são de estatura muito pequena e franzinos de corpo. A sua altura é de cerca de
um metro e trinta. Até ao presente, os sábios não conseguiram ligá-los a nenhum
grupo étnico preciso. As informações respeitantes a estas tribos são, aliás,
muito escassas. Depois de terem decifrado as inscrições gravadas nos discos,
Tsum-Um-Nui e os seus colegas descobriram no texto alusões às tribos Dropa e
Ram: homens, mulheres e crianças se esconderam nas suas cavernas, mas por fim
compreenderam os sinais e viram que daquela vez os Dropa tinham vindo com
intenções pacíficas. Não se encontram de fato, outras inscrições da tribo dos
Ram nas quais se exprima o pesar pela perda das naves aéreas pertencentes à sua
própria tribo, perda que sobreveio em consequência de uma pane q eu os obrigou
aterrissarem em montanhas inacessíveis, pesar também por não terem conseguido construir
novas naves. A fim de obter informações complementares sobre os discos, fez-se
uma recolha de pequenos fragmentos, que foram enviados á investigadores em
Moscou para análise. Esta permitiu fazer uma descoberta espantosa. Os discos
continham uma proporção muito considerável de cobalto e de outro metal. Outras
experiências puseram em evidência um ritmo de vibração como se os discos tivessem sido carregados
ou tivessem feito outrora parte de um circuito eléctrico”. Continua...
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