Robert Charroux dedica em seu “Livro
dos Segredos Traídos”, vários capítulos á natureza dos anjos e das emanações
divinas. Quem eram, interroga Charroux, esses filhos de Deus ou filhos dos
deuses, a quem os doutores da igreja chamam de anjos? Seriam criaturas celestes
vindas do reino de Deus-Pai, as que teriam descido ao planeta Terra para
cortejar as mulheres terrestres, no caso de Gênesis 6? Os homens do tempo da
física quântica, dos computadores, da internet e das naves espaciais podem
acreditar como criam os nossos antepassados? Mas se estes anjos representam uma
verdade escondida, quem são e de onde vêm? Após uma longa demonstração, em que
cita, a Bíblia, Santo Agostinho, alguns doutores da Igreja, o livro de Enoch, e
conclusões do concílio de Laodicéia em 366, o extraordinário pesquisador
francês conclui: “Os anjos bíblicos são visitantes extra-planetários”.
Poucos dias antes e depois do
descobrimento da América, segundo consta no diário de bordo de Cristóvão
Colombo, tanto ele como Pedro Gutierrez e outros membros da tripulação puderam
observar em várias oportunidades uma espécie de luz que se elevava e descia do
céu. O filósofo Próclus, que viveu de 410 á 485 de nossa era, sabia que todos
os planetas possuíam satélites invisíveis a olho nu, girando em torno deles.
Ele escreveu um tratado hermético, La Vierge du Monde, ignorado pela ciência
oficial da época, no qual conta que a deusa Isis ensinava a seu filho Hórus,
que o deus Hermes tinha vindo das estrelas para ensinar a ela e a Osíris as
combinações matemáticas, assim como as artes e ciências necessárias á
civilização. Terminada sua missão retornou as estrelas, após ter recomendado a
seus alunos que ocultassem e conservassem cuidadosamente os livros em que ele
próprio havia registrado todos os segredos.
Para compreendermos com profundidade o
que está por trás destes misteriosos seres que aparecem na Bíblia sob o título
de anjos, na mitologia de muitos povos como semideuses, nos Vedas como Devas,
no Zend-Avesta dos persas de Ameshapendas, Yzeds etc., é necessário muito mais
precisão do que encontramos na literatura teológica cristã que circulam pelo mundo,
necessário seria que estudássemos todas as pistas físicas deixadas no rastro de
inúmeros povos fantásticos, bem como todo o universo mitológico destes. Faço
uma distinção sem querer entrar nesse campo entre manifestações fenomenais
espiritualistas e aquelas de cunho extraterrestre.
Na Bíblia há muitos relatos carregados
de um forte teor ufológico, mesmo que os doutores e teólogos cristãos façam
vistas grossas, já que muitos seres que ali se apresentam são reverenciados
como deuses, mesmo comendo, e bebendo como seres humanos normais, refiro-me aos
Malakim e Elohim. É interessante notar certas expressões que aparecem no texto
bíblico quando estes se afastam: “Vimos a Deus e vamos morrer!” Outras como:
“Ele tinha o semblante do anjo do Senhor”; “E o Senhor (Elohim) apareceu a
Abraão...”
Expressões como estas nos fazem pensar
que a origem do judaísmo, de onde se origina o cristianismo, pode estar repleta
de passagens de seres extraterrestres, isto é o que eu tentarei demonstrar nas
linhas que seguem. Esse estudo se faz necessário basicamente por duas razões:
primeiro porque é escassa a literatura sobre o assunto. O entendimento
primitivo era de que os filhos de Deus eram anjos; o primeiro cristão a
desafiar essa visão foi Julius Africanus (200 D.C.), quando percebeu que
algumas Bíblias gregas traziam o termo "Anjos de Deus" enquanto
outras o traduziam como "Filhos de Deus", então Julius deixou sua
opinião de que os 'filhos de Deus' eram os descendentes de Sete, enquanto as
filhas dos homens eram a linhagem de Caim. Julius também cita a visão dos anjos
se relacionando com mulheres e ensinando-lhes astrologia e magia, mas dizia que
preferia uma explicação mais naturalista.
A partir daí as 'opiniões' se
dividiram: Agostinho de Hipona (354-430 D.C.) teria decidido essa questão e
encerrado a discussão dos anjos caídos entendendo que Gênesis 6 tratava-se da
união da linhagem "piedosa" de Sete com a vil linhagem de Caim, dada
a força da igreja em suprimir o que lhe interessava na época, o mito da linhagem
piedosa de Sete acabou prevalecendo.
A influência negativa da exegese de
Agostinho ainda defendia que as escrituras deveriam ser entendidas de forma
alegórica tendo em vista o conhecimento da época em questão e não de forma
literal. Mas esse entendimento de forma alegórica leva a distorções sob uma
exegese forçada, indutiva e falsa, dando margem à imaginação e não ao
entendimento, principalmente quando vemos escrituras como o Gênesis, claramente
históricas sendo interpretadas a seu bel prazer, sem aprofundamento ou lógica.
Philo de Alexandria (20 AC - 50 DC), um
filósofo contemporâneo de Josephus, entendia que as escrituras devem ser
compreendidas de forma literal, mas com um profundo significado espiritual.
Philo teria até mesmo influenciado os cristãos primitivos com suas ideias,
principalmente por ter escrito sobre o pentateuco em grego. Em um pequeno
ensaio intitulado "Relativo aos Gigantes", que fora dedicado à
interpretação de Gênesis 6, ele faz suas exposições baseado na tradução grega
da Bíblia, e a cópia de seu texto tem a interpretação "anjos de Deus"
apenas. A edição da Bíblia de estudo "Bíblia de Jerusalém" cita em
nota sobre Gênesis 6:
"O
judaísmo posterior e quase todos os escritores eclesiásticos viram anjos
culpados nesses 'filhos de Deus'. Mas a partir do século IV em função de uma
noção espiritual dos anjos, os padres comumente interpretaram os 'filhos de
Deus' como a linhagem de Sete e as "filhas dos homens" como a
descendência de Caim."
O maior entendimento desse assunto e a clareza das escrituras está em
sua forma original, ou o que ela originalmente quer transmitir literalmente:
"E
aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra,
e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram
formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Gênesis
6:1-2.
O termo "filhos de
Deus" em hebraico é originalmente 'Bene Elohim', termo esse que é
encontrado outras quatro vezes justamente para descrever anjos:
“E
num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio
também Satanás entre eles.” Jó 1:6.
“E,
vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o
SENHOR, veio também Satanás entre eles, apresentar-se perante o SENHOR.” Jó 2:1.
“Quando
as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus
jubilavam?” Jó 38:7.
"Respondeu,
dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do
fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de
Deus.” Daniel 3:25.
Cada um pode fazer a dedução que quiser
sobre quem eram estes “filhos de Deus”, mas permanece a pergunta enigmática.
Seriam seres espirituais, ou habitantes de outra galáxia?
"E
aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria
habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele
grande dia; Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que,
havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram
postas, por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno." Judas 1:6-7.
Ora, temos aqui uma explicação
direta de que os anjos caídos foram atrás de outra carne, a palavra
"aqueles" se refere aos anjos, que praticaram depravações sexuais
comparável àquelas dos moradores de Sodoma e Gomorra, cujo fim segundo a Bíblia
foi a destruição pelos seus pecados de sodomia.
Nesta passagem do livro de Judas vemos
que os anjos deixaram sua própria habitação (o céu) para pecarem por isso foram
colocados em prisões eternas até o dia do juízo. Só não entende quem não quer.
Mas podem os anjos pecar sexualmente?
"Porque na ressurreição nem casam nem são
dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu." Mateus 22:28.
É claro que anjos não se casam. A
passagem em Judas deixa claro que os anjos deixaram sua habitação no céu e
foram após outra carne na terra. Para que os anjos pudessem se relacionar com
mulheres eles deveriam ter características humanas, e temos algumas passagens
que comprovam isso. Nas situações em que anjos apresentam
características humanas, são problemáticas para a teologia:
"E
antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de
Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. E chamaram
a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite?
Traze-os fora a nós, para que os conheçamos." Gênesis 19:4-5.
Os moradores de Sodoma, reconhecidamente pervertidos viram aqueles homens diferentes, certamente de excelente aparência, e quiseram raptá-los claramente para uma prática sexual, tanto é que Ló oferece suas filhas virgens para tentar acalmá-los:
"Eis
aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; as trarei, e fareis
delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque
por isso vieram à sombra do meu telhado." Gênesis 19:8.
Como uma pessoa poderia hospedar anjos
sem saber? Porque são exatamente como homens, são indistinguíveis, dizer que
anjos não podem se materializar e viver entre os homens disfarçadamente não é
apenas tolo, mas é negar o que está na própria Bíblia cristã.
"Não
vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo,
hospedaram anjos." Hebreus 13:2.
A maioria dos estudiosos cristãos
entendem que os anjos caídos do livro do Gênesis não se relacionaram com as
mulheres envolvidas naquele contexto, dizem que é um ensinamento encontrado nas
tradições pagãs e que não é bíblico. Porém
nas tradições pagãs esses anjos decaídos são deuses, são adorados e respeitados
como verdadeiras divindades, cuja veneração era proibida por Deus. O
famoso Gilgamesh era visto como um semideus na tradição suméria, resultado da
mistura de homens e deuses que vieram do céu. Da mesma forma Hércules e tantos
outros que eram venerados nas antigas tradições pagãs. No meio cristão todos
concordam que demônios são anjos caídos, mas a maioria discorda que anjos se
relacionaram com mulheres ou pudessem ter características físicas. Mas afinal,
quem são eles?
Nuvens, Carruagens ou Discos Voadores?
“Então desceu o
Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;” Gn 11:5;
“Então o Senhor
desceu: na nuvem, e lhe falou;” Nm 11:25;
“O Senhor, porém desceu para ver a
cidade e a torre que os filhos de Adão edificavam [...]” Gn 11:5;
“Descerei e verei se as suas obras
correspondem ao clamor que chegou até mim ou se assim não é para o saber”. Gn
18:20,21;
“O Senhor ia
diante deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho e de
noite numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e
de noite”. Êxodo 13:21;
“Enquanto Arão falava a toda a
congregação dos filhos de Israel, eles se viraram para o deserto e lá estava a
glória do Senhor na nuvem”. Êxodo 16:10;
“Eu virei a ti
numa nuvem espessa, para que o povo
ouça quando eu falar contigo e para que também sempre creiam em ti. Ao
amanhecer do terceiro dia houve trovões e relâmpagos e uma espessa nuvem sobre o monte e um sonido de buzina muito forte de maneira que
todo o povo que estava no arraial estremeceu. Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele
em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia
fortemente. E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e
Deus lhe respondia por uma voz. E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai,
sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.” Êx
19:9,16,18-20;
“O povo permaneceu em pé de longe,
enquanto Moisés se chegou ás densas trevas, onde Deus estava”. Êxodo 20:21;
“Tendo Moisés
subido, a nuvem cobriu o monte. E a
glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai. A nuvem
o cobriu por seis dias e ao sétimo dia chamou Deus a Moisés do meio da nuvem. Então Moisés entrou na nuvem, depois que subiu ao monte, e lá
permaneceu quarenta dias e quarenta noites. Êxodo 24:15,16,18;
“O Senhor desceu numa nuvem e pondo-se ali junto a ele proclamou o nome do Senhor. Passando o Senhor perante Moisés.” Êxodo 34:5-6;
“No dia em que o
tabernáculo foi levantado, a nuvem cobriu
o tabernáculo...desde a tarde até a manhã a nuvem estava sobre o tabernáculo com uma aparência de fogo...mas
sempre que a nuvem se erguia sobre a
tenda, os filhos de Israel partiam; no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam”. Nm 9:15;
“Então o Senhor desceu na nuvem e lhe falou...” Números 11:25
No Livro do
Apocalipse:
“Vede, ele vem com
as nuvens e todo olho o verá.”
Ap 1:7;
“Ao que vencer
[...] também lhe darei a estrela da manhã”. Ap 2:26,28; (estrela da manhã = planeta
Vênus)
“Depois destas coisas, olhei, e eis que
estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de
trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que
depois destas devem acontecer.” Ap 4:1;
“Imediatamente fui arrebatado em espírito, e
eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono;” Ap 4:2;
“E vi outro anjo forte que descia do
céu, vestido de uma nuvem; por cima
da sua cabeça estava o arco-íris; o seu rosto era como o sol, e os seus pés
como colunas de fogo.” Ap 10:1;
“E ouviram uma grande voz do céu, que
lhes dizia: Subi para cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.” Ap 11:12;
As
Carruagens de Deus
“As carruagens de
Deus são vinte mil, com seus milhares de anjos: o Senhor está no meio deles,
como no Sinai...” Salmo 68:17;
Nota: Nesta passagem temos uma velada
referência à presença de aeronaves na experiência ou no imaginário do autor
deste texto bíblico. E há outros. Temos aí uma base para acreditarmos que uma
carruagem destas aterrissou no monte Sinai.
Rolo Voador
“Outra vez
levantei os olhos e olhei e vi um rolo
voador. E ele disse para mim, o que vês? E eu respondi, eu vejo um rolo
voador”. Zacarias 1: 1,2;
O Filho do Homem
Virá Numa Nuvem
“Então virá o
Filho do homem vindo numa nuvem com
poder e grande glória”.
Lc 21:27;
“E então eles
verão o Filho do homem nas nuvens
com grande poder e glória”.
Mc 13: 26;
Nota: O Filho do
homem, do mesmo jeito que foi, assim
voltará; ou seja em uma nuvem.
Eis que vem com as
nuvens, e todo olho o verá, até
mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão
sobre ele. Sim. Amém. Ap 1:7;
Seus Enviados
Ajuntarão Os Escolhidos
“Ele enviará seus
anjos e ajuntará os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra
até a extremidade do céu”. Marcos 13:27;
Nota: Qualquer mente lúcida irá concordar
que a palavra escolhidos neste texto refere-se á seres
humanos de carne e ossos, já que a intenção é livrá-los da destruição do
contexto em que estão inseridos; sendo assim, cabe a pergunta: como seres
(anjos) espirituais poderão transportar seres humanos encarnados?
Os anjos deste texto bíblico, como de
muitos outros, não são referências a seres espirituais, assim como nuvem
na Bíblia nada tem a ver com aquelas de vapor d’água. Como pode-se
admitir que seres humanos possam ser reunidos e transportados para onde
quer que seja nas asas de anjos?
A impressão que eu tenho após muitos anos lendo as mesmas passagens
bíblicas, é que há por trás destes
textos muito mais a se dizer do que tem sido dito pela teologia ortodoxa.
Vejamos: temos no Velho Testamento um
povo que aparece guiado de dia por uma coluna de nuvem e a noite por uma coluna
de fogo. Um personagem, Moisés, que se comunica com um ser ou seres - já que o
termo para Deus no hebraico é plural (elohim) -
cuja voz procede de uma nuvem.
Vemos a descrição da retumbante descida de Deus com trovões e relâmpagos (Êxodo
19), mas no capítulo seguinte, por mais incrível que possa parecer, Moisés fala
com este Deus em densas trevas, seria porque depois da triunfal descida as
luzes da nave foram desligadas?
Quem Falou com Moisés?
Fatos muito intrigantes nos revelam estas passagens. Uma nuvem com aparência de fogo
pairava sobre o tabernáculo por vários dias, só quando ela partia é que
eles sabiam que era hora de levantar acampamento, por que será? Moisés insiste em ver algo, que no texto é
chamado de “glória”, mas o seu desejo não é satisfeito e como está escrito:
“Falava o Senhor a Moisés face a face, como
qualquer fala com seu amigo. Então disse Moisés: Rogo-te que me mostres a tua
glória...
Não poderás ver a
minha face, pois homem nenhum pode ver a minha face e viver...
Quando a minha
glória passar eu te porei numa fenda da pedra e te cobrirei com minha mão até
que eu haja passado. Depois quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se
verá.” Êxodo 33:11,18,
20, 22;
Primeiramente o texto afirma que Moisés falava face-a-face com Deus, em
seguida há uma afirmação contraditória: “Não
poderás ver a minha face, pois homem nenhum pode ver a minha face e viver.”
Para harmonizar esta passagem podemos deduzir que o patriarca hebreu falava com
alguém, cuja face estava oculta, quem sabe por uma máscara ou por um capacete
espacial. Provavelmente a “glória” que Moisés tanto queria ver e acabou vendo
pelas costas, estando protegido na fenda de uma rocha, nada mais era do que uma
poderosa nave alienígena. Afinal, não podemos esquecer que no capítulo 24 do mesmo livro de Êxodo é dito
que ele entrou em uma nuvem e por lá ficou por tempo indeterminado já que a
expressão quarenta dias e quarenta noites tem este sentido. Por que o povo no
deserto só podia seguir viagem após a saída nuvem que
cobria o tabernáculo, estava o povo hebreu sendo guiado
por uma nave no deserto?
Nuvens, fumaça,
trovões e relâmpagos, e fica cada vez mais difícil crer que um Deus Todo-Poderoso
precisa fazer um estrondo tão grande para comunicar as suas leis. Certamente,
não era o Deus Todo-Poderoso que passeava pra lá e pra cá em nuvens com aspecto
de fogo. A palavra
nephelas na língua grega antiga usada na
versão bíblica septuaginta, significa “nuvens”, de onde se origina o termo
nephilim, aqueles seres do capitulo 6 do Genesis, descritos pela teologia como
anjos caídos, e que no meu entender são apenas seres extraterrestres. Portanto não vejo nenhuma dificuldade em colocar no
lugar de nuvem na Bíblia a palavra nave. Para mim pelo menos, este enigma
parece decifrado. As manifestações de Deus e anjos na Bíblia na verdade,
demonstram tão somente a presença de seres alienígenas se manifestando ao homem
e passando a estes o seu conhecimento. As passagens que seguem tornaram este
raciocínio ainda mais verossímil.
O
Avistamento de Abraão
Há certas passagens na Bíblia que
parecem ser tão insignificantes que sobre elas muito pouco ou quase nada se
explica, mas os questionamentos vão surgindo e todo estudioso deve persistir se
quiser matar a charada, a passagem que segue é uma delas. Para que mais luz
seja lançada sobre a minha argumentação e para que não paire dúvidas sobre o
que o texto quer dizer, trago cinco versões bíblicas diferentes para facilitar
a nossa interpretação:
“Quando,
pois, se pôs sol, formou-se uma escuridão tenebrosa e apareceu um forno fumegante e uma lâmpada ardente que passava pelo meio
dos animais divididos. Naquele mesmo dia, fez o Senhor a aliança com Abrão...”
Gn 15:17,18; Bíblia Popular – Edições
Paulinas.
“E aconteceu que quando o sol baixou e escureceu uma fornalha fumegante e uma lâmpada incandescente passou por aqueles pedaços. No mesmo dia o Senhor fez uma aliança com Abrão...” Bíblia King James inglesa de 1611.
“E sucedeu que, posto o sol, houve densas trevas e eis um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo que passou entre aqueles pedaços. Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão...” Bíblia Edição revista e atualizada no Brasil – João Ferreira de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil.
“A noite caiu e veio a escuridão. De repente, apareceu um braseiro que soltava fumaça e uma tocha de fogo. E o braseiro e a tocha passaram pelo meio dos animais partidos. Nesta mesma ocasião o Senhor Deus fez uma aliança com Abrão...” Bíblia - Nova Tradução na linguagem de hoje – Sociedade Bíblica do Brasil.
“E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão e eis um forno de fumo e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades. Naquele mesmo dia fez o Senhor um concerto com Abrão...” Bíblia edição revista e corrigida – tradução João Ferreira de Almeida – Imprensa Bíblica Brasileira.
Os termos aplicados ao objeto não identificado avistado:
1º. Forno fumegante - lâmpada ardente
2º. Fornalha fumegante - lâmpada incandescente
3º. Fogareiro fumegante - tocha de fogo
4º. Braseiro que soltava fumaça - tocha de fogo
5º. Forno de fumo - tocha de fogo
O escriba que registrou o fato acima, mesmo não tendo a mínima ideia do que havia presenciado, achou que seria importante mencionar tal fenômeno, provavelmente para dar mais credibilidade a aliança feita por Abrão. O próprio Ezequiel também não deve ter compreendido a visão que registrou no primeiro capítulo do seu livro, isto também deve ter ocorrido com muitos outros escribas do passado, como observamos em muitos escritos sagrados da antiguidade, onde encontramos relatos de difícil interpretação. Mas qual a relação entre o fenômeno relatado e a aliança de Abrão com o seu Deus? A expressão “naquele mesmo dia,” demonstra que o redator do texto achava que havia uma conexão entre o fenômeno avistado e o que ocorreu depois, ou seja a aliança ou concerto, entre o patriarca hebreu e o seu Deus.
Foi uma manifestação do Todo-Poderoso ou de seres extraterrestres? No final você mesmo fará sua conclusão. Você pode estar dizendo, “claro que foi um sinal de Deus, deixe de ser incrédulo!” Uma interpretação simplória é o caminho mais fácil, mas não quer dizer que seja o mais correto. Os que conhecem o meu estudo “Anjos, Deuses ou Ets?”, sabem do que estou falando, pois nele demonstro de forma definitiva as seguintes questões:
• As manifestações descritas na Bíblia como sendo a do próprio Todo-Poderoso, na verdade são aparições de seres que a tradição hebraica denominou de Elohim (deuses). No livro de Jó, por exemplo, a palavra aplicada para Deus é “Eloah”, que muitos linguistas afirmam ser a forma singular da palavra citada anteriormente..
• O termo traduzido por anjo no português é “malachim” no hebraico, e só quer dizer “mensageiros, enviados”, não se refere a graduação ou nível destes, é um termo genérico.
• No Velho Testamento o termo anjo não se refere a seres espirituais, já que estes na maioria das ocasiões em que aparecem se alimentam e fisicamente em nada diferem dos seres humanos, apesar de demonstrarem capacidade superior.
• Os filhos de Deus do Gênesis capítulo 6, literalmente – “filhos dos deuses – bene ha Elohim”, tiveram relações sexuais com as mulheres dos homens, fato que está bem esclarecido no livro de Enoque, de onde esta história foi extraída, bem como toda visão bíblica sobre os anjos.
Aqueles que estudam e conhecem os milhares de registros sagrados, onde também aparecem fenômenos como o descrito nesta passagem, discordam que tal manifestação seja a do Todo-Poderoso, pois casos semelhantes registraram os escritores romanos, gregos, chineses, egípcios etc., lembro o caso do faraó Akenaton (Amenofis IV), que depois de presenciar um fenômeno semelhante chegou a alterar a sua visão religiosa, criando uma religião monoteísta numa sociedade totalmente politeísta, chegou inclusive a construir uma nova capital para o seu reino - Tell El-Amarna - em homenagem ao seu Deus.
Temos no texto a descrição de um objetos enigmático sem dúvida. Afinal, o que o escriba, estava querendo descrever? Uma outra razão me faz duvidar que tenha sido uma manifestação do Todo-Poderoso neste episódio. A fragilidade da base na qual se sustenta tal aliança. Analise comigo: por mais incrível que possa parecer, o sinal da aliança era o corte do prepúcio do órgão genital, mas se tal prática era tão fundamental, por que nada foi mencionado a Moisés no Monte Sinai, tratava-se de deuses diferentes? E se era uma aliança com toda a raça humana por que só os judeus praticam a circuncisão? Por que Jesus nada falou sobre ela? Este Deus com o qual Abrão fez aliança, foi o mesmo que lhe pediu o sacrifício do seu filho Isaque? Decida!
O Incrível Avistamento de Ezequiel
Em 1973, o engenheiro da NASA Joseph Blumrich
desenhou esta sofisticada aeronave, baseada na descrição bíblica do profeta
Ezequiel sobre um objeto divino que lhe
apareceu.
Como
descreveríamos sem os recursos de linguagem atuais um objeto voador brilhante, multicolorido, que produz
sons e movimentos incompreensíveis que nos apanham de surpresa numa noite
qualquer? Fatos como estes não são tão raros assim e sempre estiveram presentes
em diferentes culturas em épocas
diversas, para comprovar aí estão registros em desenhos rupestres feitos há milhares de anos, nos escritos de autores
romanos anteriores a era cristã aparecem os escudos flamejantes, as bolas e
carruagens de fogo. Cada povo em seu tempo narra os fatos inexplicáveis como
melhor se adapta ao seu conhecimento da realidade, quando se trata da Bíblia e
alguns outros escritos religiosos, todas as manifestações são aplicadas ao Deus
Todo-Poderoso e seus anjos, o que é aceitável tendo em vista a compreensão
reduzida que aqueles povos tinham do mundo que os cercava, porém em nossos dias
temos que buscar uma explicação mais coerente com o nível tecnológico em que
nos encontramos.
Vejamos agora de forma
minuciosa a descrição que o profeta Ezequiel (609 – 539 a.C. cujo nome
Yehezqe'l quer dizer: Deus é forte no hebraico), fez do avistamento que
presenciou. Sua incrível experiência foi
clara e precisamente registrada no primeiro capítulo de seu livro. Nos
versículos 1 a
3 datou e situou o lugar do seu relato: à beira do rio Kabar, na Babilônia a 160 km de Bagdá, no quinto
dia do quarto mês do quinto ano do cativeiro
do rei Joaquim por Nabucodonosor. Deu também a sua idade: trinta anos,
quatro meses e cinco dias, como que para significar bem ao leitor que estava
então em plena posse de todas as suas faculdades físicas e mentais.
“Olhei e vi: do
norte soprava um vento fortíssimo: uma nuvem espessa acompanhada de um clarão e
uma massa de fogo resplandecente à volta; no meio dela, via-se algo semelhante
ao aspecto de um metal resplandecente. E ao centro, distinguia-se a imagem de
quatro seres vivos, todos com aspecto humano”. Ez 1:4,5;
Estes seres vivo de
aparência humana tornam-se, na sequência do texto, querubins e depois muito
simplesmente homens. Ezequiel utiliza
aqui a gradação na sua descrição, que corresponde perfeitamente à gradação da
sua observação, uma vez passada a primeira surpresa.
“Cada um tinha quatro faces e quatro asas”. Ez 1:6;
Os capacetes dos
escafandros espaciais dos quatro homens comportavam quatro viseiras cada um,
donde as quatro faces. Cada homem estava munido de um aparelho individual,
utilizado desde 1965 pelas U. S. Marine, chamado de Beltcopter ou helicóptero individual
com cintos de suspensão, daí a ideia das
quatro asas, que são as pás da hélice de
propulsão.
“As suas pernas eram direitas, e as plantas
dos pés assemelhavam-se às de boi e cintilavam como bronze polido.” Ez 1:7;
Nos países quentes, os
antigos usavam sandálias que deixavam os dedos dos pés descobertos. Surpresa de Ezequiel, que fica
impressionado com o aspecto das pernas e pés destes homens que não parecem
feitos como os seus; faz uma comparação para se pronunciar. Os escafandros espaciais
tinham peças metálicas que eram de tecido brilhante, que refletiam os raios do
sol dando a impressão de bronze polido.
“Debaixo das suas asas,
nos quatro lados, apareciam mãos humanas; e todos os quatro tinham seus rostos
e suas asas assim”. Ez 1:8;
Somos, pois imprudentes ao descrevermos helicópteros individuais (beltcopter),
cintos de propulsão, contextualizando tal avistamento? Sem dúvida que não! Os tais misteriosos
seres da visão de Ezequiel, seriam anjos no sentido bíblico (no hebraico
malakim: enviados, mensageiros), e extraterrestres na linguagem moderna. Ezequiel insiste no
aspecto dos capacetes com quatro viseiras e menciona, sob as asas e ligado ao
giro de cada Beltcopter, uma antena transmissora, cujas extremidades apresentam
alavancas de comando.
“Entre
os seres vivos aparecia uma coisa semelhante a carvões ardentes, parecidos a
tochas, que iam e vinham entre os seres vivos; e do fogo irradiava um clarão
brilhante e saíam relâmpagos”. Ez. 1:13;
Cada
homem traz consigo um dispositivo individual, um radio-comunicador, os sinais
luminosos piscam. Outros aparelhos, de proteção, por exemplo, podem apresentar
também este aspecto estranho para um ignorante. As chamas com clarões, que
correm no meio dos seres vivos, provêm dos escapes fixados nas extremidades das
pás da hélice do equipamento.
“E os seres vivos corriam, saindo e voltando à
semelhança dum raio. Eu via os seres vivos e notava que havia uma roda
na terra ao lado de cada um dos quatro seres vivos”. Ez. 1:14-15;
Ezequiel
nota então rodas, isto é, discos voadores, que tem quatro faces. Pode supor-se
que, na sua emoção, ele conte quatro discos sobrepostos que não passam de um
só.
“As rodas davam a impressão de ter o brilho
de crisólitas; todas tinham o mesmo aspecto e pareciam trabalhadas de tal
maneira como se estivessem uma no meio da outra”. Ez 1:16;
Há,
pois, quatro rodas e não uma só. Elas estão sobrepostas pelos seus habitáculos ou cúpulas centrais. Ao redor de
cada, há uma coroa móvel, coma se uma roda estivesse no meio de outra. Deviam
ser enormes e de um azul-esverdeado.
Nota: Crisólita: Os gregos a conheciam como "pedra
de ouro". As colorações variam do amarelo ao verde.
“Andando elas, iam
em qualquer das quatro direções sem se virarem quando andavam. Estas rodas eram altas e formidáveis; e as
quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.” Ez. 1:17-18;
Quando
o objeto se desloca, a coroa de cada
disco move-se e cada uma o faz no
mesmo sentido. O diâmetro de cada
roda é de uma altura assombrosa, o que tende realmente a provar que os quatro
discos estão sobrepostos. À volta das rodas há olhos, podem ser tubos de escape
das coroas voadoras, mas podemos dar outras interpretações: portinholas,
faróis, um selvagem confundiria um automóvel com um dragão
e os faróis por olhos.
“E
quando os seres vivos caminhavam, as rodas seguiam ao seu lado; quando os seres
vivos se erguiam da terra, também as rodas se erguiam”. Ez. 1:19;
Ezequiel descreve aqui perfeitamente os movimentos daqueles quatro
homens. Descreve também muito bem o movimento paralelo de acompanhamento das
rodas, que poderia ser pequenos discos.
Os
versículos 20 e 21 dizem a respeito destes movimentos, que impressionaram
vivamente o observador. Num dado momento, provavelmente num local mais perto de
Ezequiel, os quatro exploradores seguem em fila e por cima deles encontram-se
quatro rodas ou discos.
“E por cima das cabeças dos seres vivos havia uma
semelhança da abóboda, como o brilho de cristal terrível, estendido por cima,
sobre a sua cabeça.” Ez. 1:22;
Na minha tradução livre: “Havia algo
semelhante a uma abóbada brilhante como o cristal sobre a cabeça dos seres
vivos; e a abóbada estendia-se sobre as cabeças.” A abóbada é uma cúpula, um cockpit, esta cúpula do
disco superior assemelha-se a um cristal brilhante, a descrição é precisa.
“E debaixo da abóboda estavam as suas asas
direitas, uma em direção à outra; cada um tinha duas que lhe cobriam o corpo
dum lado, e cada um tinha outras duas que o cobriam doutro lado.” Ez. 1:23;
Ezequiel descreve-nos aqui as pás da hélice dos beltcopters movendo-se
num mesmo plano, os homens avançando em fila
na sua direção. Surge também aqui uma reminiscência: a das asas inclinadas de
certas divindades egípcias, que inspiraram os quatro querubins que sobrepujam
a Arca da Aliança, e que têm esta posição.
“E quando eles
andavam, eu ouvia o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a
voz do Onipotente, o ruído de tumulto como o ruído dum exército; e, parando
eles, abaixavam as suas asas. 25. E ouvia-se uma voz por cima da abóboda, que
estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.” Ez 1: 24;
Os
ruídos impressionaram Ezequiel, sobretudo por cima da abóbada, que ficava sobre
as suas cabeças, quando paravam, as asas baixavam. Fala de uma voz que sai da
abóboda ou cúpula do disco superior. Por de cima da abóbada estava algo
semelhante a pedra de safira, em forma de trono, e sobre esta espécie de trono,
um ser com aspecto humano.
Na
cúpula-abóbada do disco superior, via-se, através do cristal um trono com a
aparência de uma safira e sobre ele um homem a bordo. Aquele objeto voador
tinha escotilhas, descritas como olhos a sua volta, tubos de escape dos seus rotores exteriores,
células solitárias dispostas sobre as outras. De toda a maneira, trata-se
realmente de um testemunho escrito, e não dos menores, sobre os objetos
voadores não identificados. E não esqueçamos que o bom Zacarias, classificado
entre os profetas menores nos fala também de eventos semelhantes.
Segue o capítulo integral do livro de Ezequiel 1:1-28:
1-3. No quinto
dia do quarto mês do trigésimo ano, quando me encontrava entre os exilados nas
margens do rio Cabar, o céu abriu-se e então contemplei visões divinas. No
quinto dia do mês - era o quinto ano do cativeiro do rei Joaquim. A palavra de
Deus foi dirigida ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, na Caldeia, nas margens
do rio Cabar, e veio sobre mim a mão do Senhor.
4. Olhei, e eis que um vento tempestuoso
vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo que emitia de contínuo labaredas,
e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saía uma coisa como o brilho
de âmbar. 5. E do meio dela saía a semelhança de quatro seres vivos. E esta era
a sua aparência: tinham a semelhança de homem; 6. Cada um tinha quatro rostos,
como também cada um deles quatro asas. 7. E as suas pernas eram retas; e as
plantas dos seus pés como a planta do pé dum bezerro; e luziam como o brilho de
bronze polido.
8. E tinham mãos de homem debaixo das suas
asas, aos quatro lados; e todos quatro tinham seus rostos e suas asas assim. 9.
Uniam-se as suas asas uma à outra; eles não se viravam quando andavam; cada
qual andava para adiante de si; 10. E a semelhança dos seus rostos era como o
rosto de homem; e à mão direita todos os quatro tinham o rosto de leão, e à mão
esquerda todos os quatro tinham o rosto de boi; e também tinham todos os quatro
o rosto de águia;
11. Assim eram os seus rostos. As suas asas
estavam estendidas em cima; cada qual tinha duas asas que tocavam às de outro;
e duas cobriam os corpos deles. 12. E cada qual andava para adiante de si; para
onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam. 13. No meio
dos seres vivos havia uma coisa semelhante a ardentes brasas de fogo, ou a
tochas que se moviam por entre os seres vivos; e o fogo resplandecia, e do fogo
saíam relâmpagos.
14. E os seres vivos corriam, saindo e
voltando à semelhança dum raio.15. Ora, eu olhei para os seres vivos, e vi
rodas sobre a terra junto aos seres vivos, uma para cada um dos seus quatro
rostos. 16. O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de crisólita;
e as quatro tinham uma mesma semelhança; e era o seu aspecto, e a sua obra,
como se estivera uma roda no meio de outra roda. 17. Andando elas, iam em
qualquer das quatro direções sem se virarem quando andavam. 18. Estas rodas
eram altas e formidáveis; e as quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos
ao redor.
19. E quando andavam os seres vivos,
andavam as rodas ao lado deles; e quando os seres vivos se elevavam da terra,
elevavam-se também as rodas. 20. Para onde o espírito queria ir, iam eles, mesmo
para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam ao lado deles; porque
o espírito do ser vivente estava nas rodas. 21. Quando aqueles andavam, andavam
estas; e quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam da
terra, elevavam-se também as rodas ao lado deles; porque o espírito do ser
vivente estava nas rodas.
22. E por cima das cabeças dos seres vivos
havia uma semelhança da abóboda, como o brilho de cristal terrível, estendido
por cima, sobre a sua cabeça. 23. E debaixo da abóboda estavam as suas asas
direitas, uma em direção à outra; cada um tinha duas que lhe cobriam o corpo
dum lado, e cada um tinha outras duas que o cobriam doutro lado. 24 E quando
eles andavam, eu ouvia o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas,
como a voz do Onipotente, o ruído de tumulto como o ruído dum exército; e,
parando eles, abaixavam as suas asas. 25. E ouvia-se uma voz por cima da
abóboda, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas
asas.
26. E sobre a abóboda, que estava por cima
das suas cabeças, havia uma semelhança de trono, como a aparência duma safira;
e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança dum homem, no alto,
sobre ele. 27. E vi como o brilho de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior
dele ao redor desde a semelhança dos seus lombos, e daí para cima; e, desde a
semelhança dos seus lombos, e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e
havia um resplendor ao redor dele. 28. Como o aspecto do arco que aparece na
nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o
aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí com o rosto em
terra, e ouvi uma voz de quem falava.
Jesus no Monte da Transfiguração
Tiago, Pedro e João foram convidados
por seu mestre para viverem uma experiência que jamais seria apagada de suas
memórias. É possível que tivessem pensado que aquela seria mais uma sessão de
longas orações como certamente estavam acostumados, mas o seu mestre havia lhes
preparado algo muito além da imaginação daqueles humildes discípulos. Uma
nuvem, olhe ela aí de novo, desce sobre o monte e eles não acreditam no que
vêem, o seu mestre muda de aspecto, tal é a luminosidade que envolve o ambiente
e de repente contemplam dois outros seres, os quais foram chamados de Elias e
Moisés, conversando com Jesus.
Ali diante daqueles simples homens
atemorizados um grande mistério se desenrolava. Tão súbita quanto a sua
descida, aquela nuvem envolveu os dois
visitantes e o ambiente voltou a
normalidade. Jesus sabia do impacto que aquela experiência havia causado aos
seus discípulos e muito mais ainda sobre o impacto que causaria o vazamento
daquele fato para a opinião pública da época, assim pediu-lhes que mantivessem
absoluto segredo.
“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago, e João e os
levou sós, em particular, a um alto monte. Aí ele foi transfigurado diante. As
suas vestes se tornaram resplandecentes...E apareceu-lhes Elias com Moisés e
falavam com Jesus. Então desceu uma nuvem e os envolveu e dela saiu uma
voz que dizia: Este é o meu Filho amado,
a ele ouvi. Ao descerem eles do monte, ordenou-lhes Jesus que a ninguém
contassem o que tinham visto... Marcos
9:2-9;
“Ali ele foi transfigurado diante deles. O seu
rosto resplandeceu como o sol e suas vestes se tornaram brancas como a
luz...uma nuvem luminosa os cobriu ...” Mt
17: 2-9;
Missão cumprida na terra de Israel, Jesus Cristo se
preparava para deixá-la de forma
triunfal, deixando para trás uma imagem inapagável na mente e nas vidas dos que aceitaram a sua
mensagem. A nave se aproximava lentamente, camuflada como uma nuvem. De forma
tão mágica como muitos eventos que envolveram a sua vida, o Nazareno estava
flutuando diante dos olhares fascinados de seus discípulos, como que sugado por
uma força descomunal; ali começava uma nova história que repercutiria pelos
séculos e séculos posteriores e milhares de páginas ainda seriam
escritas tentando desvendar este enigma. Teria Jesus terminado a sua missão na
Terra ou ainda se manifestaria para
muitos povos carentes de instruções e
valores morais para estabelecer uma sociedade justa que proporcionasse aos
homens dias de bem-estar sobre a face do
planeta Terra?
“Depois que lhes disse isto, vendo-o eles foi
elevado ás alturas e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E estando
eles com os olhos fitos nos céus enquanto ele subia, de repente junto deles se puseram dois homens vestidos de
branco, os quais lhe disseram: Varões galileus, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre
vós foi recebido em cima no céu , há de vir, assim como para o céu o vistes
ir.” Atos
1:9;
Para
finalizar este capítulo uma afirmação
bastante apropriada de mais um profeta hebreu, Isaías, a qual torna
a nossa visão não tão absurda assim. Ele estaria
fazendo menção a objetos que voam como
as nuvens?
“Quem são estes que vem
voando como nuvens e como pombas aos seus ninhos.” Isaías 60:8;
“Então a Terra se abalou e tremeu, vacilaram também
os fundamentos dos montes e se estremeceram, porque ele se indignou. Das suas
narinas subiu fumaça e fogo devorador de sua boca; dele saíram brasas ardentes;
baixou ele os céus e desceu, e teve sob seus pés densa escuridão. Cavalgava um querubim
e voou; sim, levado velozmente nas asas do vento. Do resplendor que diante dele havia, as densas
nuvens se desfizeram em granizo e brasas de fogo. Trovejou, então o Senhor nos
céus; o Altíssimo levantou sua voz e houve granizo e brasas de fogo. Despediu
as suas setas e espalhou os meus inimigos, multiplicou os seus raios e os
desbaratou.” Sl 18:7-10; 12-14;
Nota: O Deus Todo-Poderoso precisa se locomover nas asas de um
anjo? Será que o escritor desta passagem não está nos querendo falar em
uma linguagem moderna que o seu Deus voava em uma nave? Nesta passagem o rei judeu Davi, descreve o
seu Deus cavalgando um querubim, estaria
ele se referindo ao Todo-Poderoso voando nas asas de um anjo ou pilotando uma
nave? A resposta é sua.
Extraído do livro ANJOS
ou ALIENS?
Aqui vc baixa o PDF:
https://pt.scribd.com/document/318436096/Anjos-Ou-Aliens
https://pt.scribd.com/document/318436096/Anjos-Ou-Aliens
Para saber mais: whatsapp: 42-9932-6191